quinta-feira, 20 de junho de 2013

Aventuras reais: relato de viagem

O relato de viagem é um gênero muito antigo. Marco Pólo (1254 – 1324), um veneziano que iniciou sua viagem ao Oriente Médio em 1271, relatou-a num livro que deu o título de O livro das maravilhas.
No século XVI, poucas décadas após o desembarque dos europeus no Brasil, muitos escreveram relatos sobre suas vagens à “nova” terra. O alemão Hans Staden, por exemplo, publicou o livro Duas viagens ao Brasil em 1557, enquanto Viagem à terra do Brasil, do francês Jean de Léry, foi publicado em 1578. Ainda hoje os relatos desse tipo despertam interesses e continuam a ser publicados em livros,  revistas, sites e blogs. O navegador Amyr Klink, por exemplo, publicou vários livros relatando suas viagens: Cem dias entre céu e mar, Paratii – entre dois pólos. As janelas do Paratii e Mar sem fim.
Como você sabe, o relato de viagem:
·            É escrito em primeira pessoa e revela fatos reais;
·            Pode conter os fatos do começo ao fim da viagem, ou apenas os fatos mais marcantes;
·            Apresenta geralmente verbos no tempo passado.
 Num relato de viagem, não são apenas as aventuras vividas pelo viajante que prendem a atenção do leitor. É principalmente a forma de contá-las.

Esse será o seu desafio nessas férias tão esperada.


(Proposta retirada do material Anglo - apostila 7° Ano, 2° bimestre)

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Vinte mil léguas submarinas

Leia a resenha do livro Vinte mil léguas submarinas extraída do site http://www.infoescola.com/livros/vinte-mil-leguas-submarinas/. Acesse a obra completa em http://www.elivrosgratis.com/download/2850/vinte-mil-leguas-submarinas-julio-verne.html e após a leitura, faça um cometário no espaço reservado abaixo:

Vinte Mil Léguas Submarinas

Por Ana Lucia Santana

O clássico Vinte Mil Léguas Submarinas, tradução do francês Vingt mille lieues sous les mers, é um dos livros mais conhecidos de Júlio Verne, lançado em 1870. Nele o autor exercita sua incrível imaginação, ao conceber, na metade do século XIX, um submarino tão avançado quanto o Náutilus, totalmente independente da jurisdição e dos recursos terrestres, impulsionado pela eletricidade.
Seu comandante, o Capitão Nemo, se julga um incompreendido, daí ter escolhido se retrair em um mundo só seu, abaixo do mar, longe de tudo e de todos. Para esse fim ele concebe sua brilhante obra de engenharia, a qual só depende dos meios oferecidos pelo ambiente marítimo para sobreviver. É deste meio também que ele retira o alimento, e tudo que ele e seus homens necessitam para viver.
Warren-Nautilus-1
Os seres humanos não têm conhecimento da existência deste fantástico submarino, que conta em seu interior até mesmo com uma biblioteca e uma cozinha. Involuntariamente, porém, esta engenhosa máquina começa a destruir navios e outros barcos, e passa a ser confundido com um terrível monstro marinho. Desta forma tem iníco uma verdadeira caçada a ele.
Uma embarcação dos EUA, o Abraham Lincoln, com o naturalista francês Aronnax, seu serviçal Conseil e o habilidoso arpoador Ned Land a bordo, junto aos demais tripulantes, parte de Nova York em busca desta assustadora criatura. Ao se depararem com o suposto animal perverso, os protagonistas desta aventura caem nas águas, após a destruição da fragata, e são resgatados pelo Capitão Nemo.
Assim eles finalmente encontram o misterioso personagem, e ao seu lado vivenciam inúmeros feitos extraordinários, atingindo ilhas repletas de seres primitivos, combatendo tubarões, gigantescos polvos, e extraindo pérolas preciosas de conchas depositadas nos abismos marítimos.
Todas essas histórias saem da mente de um dos maiores escritores de ficção científica de todos os tempos. Ao longo de vários meses o submarino atravessa milhares de quilômetros abaixo da superfície, mantendo os viajantes do Abraham Lincoln aprisionados, mas livres para circularem pela embarcação.
Neste período o Náutilus perfaz a distância a que o título desta obra alude – vinte mil léguas -, permitindo aos seus membros conhecerem lugares os mais distintos e exóticos, e viverem as mais fantásticas histórias, ora sob o mar, ora na superfície.
Júlio Verne foi um romancista profundamente inspirado pelos avanços científicos e tecnológicos do contexto em que viveu. Esta marca no seu pensamento é tão profunda, que ele decide se dedicar à criação de uma obra mesclando ficção e conhecimentos proporcionados pela Ciência de sua época. Desta forma ele consegue transformar todo este saber em narrativas épicas, glorificando o esforço humano em seu combate aguerrido para subjugar e subverter as forças naturais.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vingt_mille_lieues_sous_les_mers
http://pt.shvoong.com/books/novel/1847081-vinte-mil-l%C3%A9guas-submarinas/
http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/colecaoridendo/biografias/Julio_Verne.htm

Atividade de férias

Recomedamos a leitura de um trecho do livro Mar sem fim, obra em que o navegador Amyr Klink faz um relato da viagem realizada em 1998, quando sozinho, deu a mais curta e mais difícil volta ao mundo realizada até então: 360 graus ao redor da Antártica.

O livro Mar sem fim encontra-se no link
http://www.interacaovirtual.com/LIVROS/AMYR%20KLINK%20-%20MAR%20SEM%20FIM.pdf

Agora é a sua vez:

Produza um texto relatando uma viagem ou uma aventura que você vivenciou nessas férias.

  • escreva seu relato em primeira pessoa.
  • ao relatar os fatos, procure criar algum suspense, para despertar ou manter a curiosidade do leitor.
  • ao terminar a primeira versão, crie om título bem sugestivo.
  • faça o seu texto no word e cole-o no espaço reservado para postagem.
  • não se esqueça de colocar o seu nome.
(Proposta retirada do material Anglo - apostila 7° Ano, 2° bimestre)